A área anal contém músculos especializados que regulam a passagem adequada do conteúdo intestinal (gases e fezes). Em um estado de normalidade, quando a pessoa força a evacuação, estes músculos e o esfíncter anal são relaxados, permitindo a evacuação. Quando os músculos não efetuam movimentos adequados ou coordenados, pode levar à constipação e, inversamente, se a musculatura está fraca ou não é capaz de contrair de forma adequada, pode ocorrer perda involuntária de gases e fezes (incontinência).
É um exame pouco invasivo e indolor, que pode ser realizado em qualquer idade e não requer anestesia ou sedação, pois prescinde da participação consciente do paciente.
• Força e o relaxamento da musculatura.
• No pré-operatório, analisa a anatomia e as capacidades funcionais do local.
• O exame tem duração média de 15 minutos.
• O paciente deita-se de lado e um pequeno cateter contendo um balão na extremidade é inserido através do ânus.
• O cateter é conectado a um equipamento que mede a pressão dos esfíncteres e as medidas são registradas em um computador.
• O balão do cateter pode ser inflado no reto, para avaliação dos reflexos.
• Durante o exame, o paciente pode ser solicitado a realizar movimentos como esforço para evacuar, prender ou relaxar.
• Ao final do exame, o cateter é retirado.
• Pode ser realizado o teste de expulsão do balão, no qual o paciente tenta expelir por meio da evacuação, o balão inflado com água. O tempo decorrente até a expulsão do balão, é registrado.
• É um exame seguro, de baixo risco e normalmente, indolor.
• Caso o paciente tenha lesão prévia na região, pode ocorrer sangramento.
• Pacientes alérgicos ao látex devem informar ao médico sobre sua condição.
Não há necessidade de preparo intestinal ou jejum para a realização do exame.
É um tratamento que utiliza técnicas de condicionamento neuromuscular para tratar pacientes com incontinência fecal ou constipação crônica, associada à defecação dissinérgica, também conhecida como anismo ou dissinergia do assoalho pélvico. Esta anormalidade é caracterizada pela falha dos músculos do abdômen, do reto, do assoalho pélvico e do esfíncter anal em coordenar e completar o ato da defecação.
Os objetivos da terapêutica com biofeedback são:
• Aumentar o tônus dos músculos esfincterianos anais interno e externo.
• Melhorar a coordenação durante a contração voluntária do esfíncter anal.
• Diminuir a fadiga da sustentação da contração voluntária prolongada do esfíncter anal.
• Melhorar a sensibilidade retal.
Deixe sua mensagem. Em breve entraremos em contato!
Rua Paracatu, 1154, Sala 312 - Santo Agostinho - BH / MG
(31) 3285-4803
(31) 3261-3848
(31) 98899-8000